O director dos Serviços Provinciais de Combatentes, no Niassa, Dinis Mecute, considera o Brigadeiro na Reserva Manuel Goy-Goy, falecido na última sexta-feira como, um ícone da história de Moçambique.
João Mecute, afirma que a província e o país perderam um filho que tudo deu para o bem-estar dos Moçambicanos.
O Pronuncimento foi feito esta segund-feira à margem do velorio e assinatura do livro de condolencias, um acto que decorreu na sala de grandes eventos do conselho Municipal de Lichinga.
Manuel Goy-Goy, ingressou na Frente de Libertação de Moçambique a vinte e cinco de Maio de Mil novecentos e sessenta e cinco e durante a Luta de Libertação nacional, dentre muitas funções, excerceu os cargos de Chefe da Sub- base provincial do Niassa Oriental, Secretário administrativo no Departamento de Defesa Provincial do Niassa e Chefe das Operações provincial.
Igualmente, foi Comandante da Terceira Brigada de Infantaria Motorizada em Manica, Comandante da Escola Militar Samora Machel em Nampula, Vice- Comissário Político das Forças Armadas, Comandante Provincial e secretário da Frelimo, no Niassa, Membro do Comité Provincial desta formação política e Chefe da bancada da Frelimo na Assembleia Provincial do Niassa.
Em mil novecentos e noventa e quatro passou à reserva com a patência de Brigadeiro.
Nas primeiras eleições autárquicas foi indicado para veredor de área de serviços urbanos no Conselho Municipal de Lichinga.
O Chefe da bancada da Frelimo, na Assembleia Provincial do Niassa, Gabriel Metonga, diz que a provincia perdeu um grande patriota.
Os restos mortais de Manuel Goy-Goy vão a enterrar esta Terça- feira no Cemitério Municipal de Lichinga. (RM)
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