Na Província de Niassa, o processo de retorno das famílias deslocadas dos ataques terroristas em Mecula para as zonas de origem regista morosidade devido a degradação das vias de acesso.
Até esta sexta-Feira, retornaram as suas zonas de origem as famílias dos povoados de Lichengue e Macalanje e os deslocados de Nampequesso tomaram a decisão de fixarem suas residências próximo da sede distrital, ao longo da estrada Mecula-Marrupa.
O administrador do distrito de Mecula, António Paulo, disse que devido a degradação da estrada que liga a sede distrital aos povoados de Naulala 1 e 2, cerca de Setenta quilómetros a única viatura com capacidade de alcançar as zonas transporta periodicamente apenas Dezassete famílias.
Quanto a reconstrução das habitações destruídas, de um plano de Quinhentas Cinquenta e duas foram reconstruídas trinta e uma. O administrador António Joaquim reconhece igualmente uma morosidade mas esclareceu que a prioridade de momento é a pratica da agricultura.
Na sua recente vista de trabalho a Mecula a governadora do Niassa, Judite Massenjele disse que o governo esta a estudar alternativas para tornar célere o processo de retorno dos deslocados as suas zonas de origem porquanto a situação política militar prevalece calma.
Actualmente a maior parte das instituições públicas como escolas e unidades sanitárias estão a funcionar bem como o comércio e os transportes semi-colectivos de passageiros nos sentidos Mecula-Marrupa e vice-versa. (RM)
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