“Voz de Kenneth Kaunda nunca se vai calar, mesmo depois da sua morte” PR

O Presidente da República, Filipe Nyusi, diz que a voz de Kenneth Kaunda, fundador e primeiro Chefe do Estado da Zâmbia, nunca se vai calar, mesmo depois da sua morte.

Filipe Nyusi, igualmente presidente em exercício da SADC, defendeu, esta sexta-feira, que a morte de Kenneth Kaunda não apaga o seu legado como político comprometido com a causa da liberdade dos povos da região e de África, em geral, e defensor dos direitos fundamentais do Homem.

Intervindo, em Lusaka, nas exéquias de Kenneth Kaunda, Filipe Nyusi disse que os países da região dificilmente se vão refazer da morte do primeiro presidente zambiano, falecido, a 17 de Junho passado, vítima de doença, aos 97 anos de idade.

Em declarações à imprensa moçambicana, já no fim do Funeral de Estado, na capital zambiana, Filipe Nyusi, recordou o percurso histórico das relações entre Moçambique e Zâmbia, para justificar a necessidade de se valorizar o legado de Kaunda.

Por sua vez, o Presidente da Zâmbia, Edgar Lungu, fala de uma pessoa que, a par da política, tinha interesses pelo desporto e pela música tendo se destacado pela autoria do hino TIHENI PAMOZI, que marcou a geração de libertadores da África Austral.

As exéquias de Kenneth Kaunda, em Lusaka, contaram ainda com os Chefes de Estado e de Governo do Ghana, Quénia, Malawi, Zimbabwe, Botswana, África do Sul, Namíbia e Lesotho, para além do antigo presidente da Tanzânia, Jakaya Kikweti, e representantes da China, Reino Unido, da Commonwealth, COMESA e União Africana.

Os restos mortais de Kenneth Kaunda vão a enterrar, na próxima quarta-feira, 07 de Julho, no Cemitério Presidencial em Lusaka. (RM Lusaka)