As autoridades haitianas anunciaram no domingo a demissão de um dos alegados mentores do assassínio do Presidente, Jovenel Moise, um médico residente na Florida, EUA, Christian Emmanuel Sanon.Christian Emmanuel Sanon.
"Quando o avanço dos bandidos foi bloqueado, a primeira pessoa que chamaram foi Emmanuel Sanon", disse o diretor-geral da Polícia Nacional do Haiti, Léon Charles, aos jornalistas, considerando que o motivo do crime era "político".
A polícia está também a investigar dois outros supostos homicidas que estiveram em contacto com Sanon, mas cujas identidades não foram dadas a conhecer.
Ao memso tempo, a Polícia tomou "medidas de precaução" contra os responsáveis pela segurança do Presidente e está a recolher informações a fim de determinar "o grau de envolvimento de cada um".
Segundo as investigações, Sanon contactou uma empresa de segurança venezuelana sediada nos Estados Unidos para recrutar membros do comando que alegadamente levou a cabo o assassínio.
Sanon entrou no Haiti num voo privado no início de junho, acompanhado por alguns mercenários colombianos, que contratou para lhe prestar segurança.
Posteriormente, "a missão mudou" e foi apresentado a um dos colombianos um mandado de captura do Presidente da República. "A operação foi montada a partir daí", disse Charles.
Sanon é o terceiro haitiano detido no âmbito deste caso, juntando-se a outros 18 colombianos acusados de fazerem parte do comando que alegadamente atacou a residência de Jovenel Moise na quarta-feira.
Cinco outros colombianos estão em fuga e três foram mortos em tiroteios com a polícia, que tiveram lugar entre quarta-feira e quinta-feira em diferentes partes da capital, Port-au-Prince. (RM /NMinuto)
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