O Presidente sul-africano dirige-se esta noite á nação, a partir das vinte horas, sobre a resposta do governo face a persistente violência pública, que tomou conta de várias regiões das províncias de Kwazulu-Natal e Gauteng.
É verdade que ontem, Cyril Ramaphosa referiu-se a estes acontecimentos, mas foi durante um discurso, cujo foco era a avaliação das medidas de combate á covid-19.
Hoje, espera-se que Ramaphosa volte, obviamente, a condenar estes actos violentos, mas espera-se que informe sobre medidas concretas a serem tomadas para travar a escalada de violência.
Alguns analistas chegam a recomendar que o presidente sul-africano declare o estado de emergência, nas províncias de Kwazulu Natal e Gauteng.
A verdade é que devido a persistente onda de saques a lojas e destruição de propriedades, em vários locais, o presidente autorizou o envio de militares para pontos críticos, nas duas províncias.
Os militares estão a apoiar a polícia no gigantesco esforço de repor a ordem e a tranquilidade públicas.
Neste momento polícias em licença, ou destacados para outras zonas do país, estão a ser solicitados para ajudar na situação.
Ao longo da tarde de hoje fomos assistindo a assaltos a grandes centros comerciais, a exemplo de Soweto, em Joanesburgo, e Katlehong, em Ekurhuleni.
Várias actividades, com destaque para o comércio e transporte, praticamente não funcionaram, devido a acção dos manifestantes.
Ao princípio desta noite, supostos apoiantes de Jacob Zuma bloquearam algumas estradas de Pietemarritzburg, a capital de Kwazulu Natal, dificultando o trânsito normal.
A polícia ainda não actualizou os dados, mas o número de mortos pode ascender os sete e duzentos e dezanove detidos anunciados no período da manhã.
Os actos de violência em Kwazulu Natal e Gauteng acabaram ofuscando, a sessão virtual do Tribunal Constitucional que hoje ouviu os argumentos do ex-presidente, Jacob Zuma, que solicita a reconsideração da pena de quinze meses de prisão ( RM )
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