Oito indivíduos e a empresa Feishang Resources Africa, Lda foram constituídos arguidos no âmbito da instrução do processo relacionado com a exploração ilegal de 76 contentores de madeira em toro para a República Popular da China, que haviam sido confiados pelo Tribunal judicial da província de Cabo delgado, sob proposta da Agência Nacional para o Controlo da Qualidade Ambiental.
Em comunicado de imprensa a Procuradoria-geral da República indica que dos arguidos, um é de nacionalidade chinesa, oito são moçambicanos, dos quais seis funcionários da Autoridade Tributária de Moçambique, afectos ao Terminal Internacional Marítimo, em Pemba.
O documento acrescenta ainda que dos arguidos, quatro estão em prisão preventiva, um em liberdade provisória, mediante pagamento de caução e quatro em liberdade.
Com efeito, foi deduzida nesta segunda-feira a acusação contra os arguidos supracitados e remetida ao tribunal judicial de Cabo Delgado para trâmites processuais por haver fortes indícios de crime de desobediência, abuso de confiança, exploração ilegal de recursos florestais, contrabando descaminho falsificação de documentos usos de documentos falsos e associação para delinquir. (RM)
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