As autoridades da província de Tete acabam de identificar novos circuitos usados como meios de tráfico de seres humanos para alguns países da região da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).
Os circuitos são constituídos por motoristas dos transportes semi-colectivo de passageiros, proprietários de algumas residências usadas para abrigo dos traficantes e pessoas influentes na sociedade, entre outros.
A constatação é do Grupo multissectorial de resposta ao tráfico de seres humanos, constituído pela Procuradoria provincial, o Serviço Nacional de Migração, o Serviço Nacional de Investigação Criminal, a ordem dos Advogados e outras entidades.
O representante da Ordem dos Advogados, em Tete, Roberto Aleluia explicou que a sua agremiação está preocupada com o número de mulheres e crianças traficadas naquela parcela do país.
“Segundo a experiência que temos como advogados, as crianças traficadas são instruídas: Por exemplo, se subiu um autocarro com uma pessoa adulta, a pessoas adulta é que fica com os documentos. O traficante é a pessoa que detém o poder, há elementos suspeitos. Por exemplo, se a partir do momento em que a água é aquele cidadão que compra, para a água, o pagamento tem que pedir aquele, se pergunta para onde é que vão, qual é a vossa viagem, quem responde é um terceiro, então são elementos suspeitos, que levam a concluir que isso não é normal”, disse. (RM)
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