O Presidente da República, Filipe Nyusi, renova o Decreto Presidencial ainda em vigor, por mais trinta dias, no âmbito dos esforços de prevenção e combate à covid-19.
Na sua comunicação à nação, esta sexta-feira, o Chefe de Estado moçambicano anunciou a suspensão de aulas presenciais em todas as categorias de ensino nas cidades da Maxixe e Vilankulo e na vila de Massinga, província de Inhambane, visando a contenção da covid-19 nos locais referenciados.
No discurso, Nyusi autorizou a realização de exames presenciais em todos os locais onde vigora a suspensão de aulas, sob estrita observância das medidas de prevenção e combate à covid-19.
“Excepcionalmente em todos os locais e instituições de ensino e formação onde foram suspensas as aulas presenciais, os exames poderão ser realizados presencialmente, mediante a observância de todas as medidas do protocolo emitido pelas autoridades sanitárias para a prevenção da covid-19, em vigor no país. Estas medidas entram em vigor a partir das zero horas do dia 16 de Agosto de 2021. Temos a esperança de que a manutenção das medidas restritivas, continuará a ter um efeito na redução da transmissão do novo coronavírus e na criação das condições adequadas para a reabertura segura dos sectores sócio-económicos”, disse.
Na comunicação à nação o Chefe de Estado moçambicano mostrou-se preocupado com o impacto severo da pandemia, no país, desde o passado mês de Julho.
“ No mês de Julho registamos 45.806 casos, 1.972 internamentos e 555 mortes por covid-19, o maior número notificado num único mês desde o início da pandemia em Moçambique. Nos primeiros 13 dias do mês de Agosto corrente já registamos 15.385 casos, 649 internamentos e 256 mortes por covid-19,números que indicam que a situação pode ser tão grave como no mês anterior, o que muito nos preocupa”, afirmou.
No seu pronunciamento, reafirmou o apelo para a adesão em massa à campanha de vacinação em curso, sublinhando que as vacinas são a forma poderosa de controlo da pandemia.
Entretanto, lamentou o facto de alguns moçambicanos estarem a falsificar cartões de vacinação, colocando em risco a própria vida e a dos outros.
“ Agora as pessoas estão a comprar cartões de vacinação para dizer que vacinou, enquanto não. Não sei se estão a perspectivar que o próximo passo será a exigência de vacinas para alguns eventos mas isso é enganar-se; é totalmente comprar a morte. Vacina é para lhe proteger”, frisou.
Na comunicação à nação, o Chefe de Estado fez saber que 544 mil pessoas estão completamente vacinadas em Moçambique. (RM)
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