O Presidente da República considera que os sistemas de saúde da SADC estão a atingir os níveis de saturação da sua capacidade de provisão de serviços a todos, devido a pandemia da covid-19.
Falando na quadragésima primeira cimeira ordinária da SADC que decorre na cidade de Lilongwe, Filipe Nyusi explicou que a situação prende-se com a terceira vaga da pandemia, considerada a mais mórbida e letal.
Dados publicados por Nyusi nesta reunião magna dos chefes de estado e do governo, citando a Organização Mundial da Saúde, indicam que o continente africano registou desde a eclosão da pandemia em finais de 2019 e inícios de 2020, mais de seis milhões de casos e 160 mil mortos, dos quais mais de dois milhões de infecções o que representa 335 e 88 mil óbitos pertencem a África Austral.
Mais adiante, Filipe Jacinto Nyusi disse que durante o período em que Moçambique presidiu a SADC, houve orientações pela busca de equilíbrio entre as medidas de protecção restritivas introduzidas e a manutenção do intercâmbio entre os países da região.
O impacto da covid-19 segundo o estadista moçambicano, poderá trazer uma recessão económica para a região face a contínua desaceleração deste sector.
Por seu turno Lazarus Chakwera que passou a presidir a SADC, disse que a África em geral e o bloco em particular deve-se unir para combater as imposições levantadas por alguns países fora do continente que não reconhecem algumas vacinas que estão a serem administradas na África.
Durante a cimeira de Lilongwe, o jornalista da Rádio Moçambique pelo emissor provincial de Inhambane Horácio Romão foi anunciado vencedor do prémio da SADC pela categoria de reportagem de rádio. (RM)
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