Fadiga, excesso de velocidade e ultrapassagem irregular, são apontadas como as causas do acidente de Maluana, distrito da Manhiça, província de Maputo.
A informação foi avançada esta sexta-feira, em Maputo, pela comissão de inquérito independente e multissectorial criada para investigar as causas do acidente rodoviário que matou trinta e duas pessoas, a 03 de Julho último.
Segundo o Presidente da Comissão, José Muchine, o acidente ocorreu num lugar devidamente sinalizado, entretanto, o condutor do autocarro dirigia há mais de 15horas com apenas 15 minutos de descanso.
Sobre a sinistralidade no país, a comissão apontou o desrespeito pelas normas básicas de condução nas estradas, como alguns dos constrangimentos com que as autoridades se debatem.
Entretanto, os sobreviventes do acidente rodoviário de Maluana, na província de Maputo, que matou trinta e oito pessoas no mês passado, queixam-se da falta de apoio da transportadora Nhancale.
Referem que nunca foram contactados pela companhia e falam em indiferença.
As vítimas daquele que é já um dos acidentes de viação mais mortíferos no país dizem estar agastados com a postura da transportadora Nhancale e prometem lutar até as últimas consequências.
Esta quinta-feira, os sobreviventes foram recebidos pelo governador de Sofala, a quem agradeceram o apoio prestado pelas autoridades da província depois da tragédia.
O governador provincial de Sofala, Lourenço Bulha, disse que o executivo vai continuar a ajudar os sobreviventes e os familiares das vítimas mortais do sinistro.
Além de trinta e oito óbitos, o acidente ocorrido em Maluana, distrito de Manhiça, província de Maputo, causou vinte e sete feridos. As vítimas eram passageiros de um autocarro que fazia a ligação entre as cidades da Beira e Maputo. (RM)
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