A Polícia Judiciária Portuguesa deteve três indivíduos suspeitos de falsificar e comercializar, em leilões on-line, obras da autoria do pintor moçambicano, Malangatana.
No decurso das diligências realizadas, foram apreendidas 35 obras falsas de valor original incalculáveis e diversa logística utilizada para a elaboração das mesmas pinturas falsas.
Esta informação despertou a família Malangatana que mobilizou a Fundação Malangatana Valente Ngwenya para, junto de advogados moçambicanos e portugueses, avançar com processos-crime.
Segundo o Presidente da Fundação Malangatana Valente Ngwenya, desde 1998, a família Ngwenya tem recebido notícias sobre a falsificação, em Portugal, de obras do falecido artista, Malangatana.
De lá a esta parte, o caso repetiu-se algumas vezes e as autoridades portuguesas têm colaborado para neutralizar falsificadores, resultando na detenção recente de dois homens e uma mulher de 79, 43 e 51 anos de idade, pela Polícia Judiciária portuguesa.
O Presidente da Fundação Malangatana Valente Ngwenya frisou que esta preocupação da falsificação não deve ser apenas com as obras do artista em destaque, mas com todos outros.
Mutxhini Ngwenya, filho de Malangatana, explicou que as obras falsificadas têm mercado porque, muitas vezes, quem as adquire não se preocupa em saber da proveniência e nem sobre a autenticação.(RM)
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