O Ministro da Justiça e Serviços Correccionais sul-africano confirma a decisão de extraditar Manuel Chang para Moçambique.
Num comunicado datada de hoje, na posse da Rádio Moçambique, Ronald Lamola, diz que a decisão foi tomada tendo em consideração novos factos em torno da questão.
A nota realça que Manuel Chang será entregue às autoridades moçambicanas para ser julgado nos crimes de abuso de função, violação das leis orçamentais, fraude, corrupção passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Entretanto, não foi ainda indicada a data para a extradição de Manuel Chang.
Dois anos e oito meses após a sua detenção, finalmente a decisão de extraditar Manuel Chang para Moçambique, pondo fim a uma batalha jurídica com os Estados Unidos da América.
De referir que em Maio de 2019, o então ministro da Justiça sul-africano, Michael Masutha, decidiu a favor da extradição de Chang para Maputo, o que entretanto foi anulado pelo actual titular da pasta.
De acordo com o comunicado que temos vindo a citar, a imunidade de que gozava na altura Manuel Chang e a falta de evidências sobre a responsabilização de Chang em Moçambique, teriam levado a que o caso fosse à nova apreciação.
O levantamento da imunidade parlamentar e as evidências apresentadas por Moçambique de que Manuel Chang vai enfrentar a justiça foram determinantes para a decisão hoje confirmada.
No fim-de-semana a imprensa sul-africana já avançava este cenário, tendo
Inclusivamente dando conta da insatisfação dos Estados Unidos da América, em relação a esta decisão.
Manuel Chang foi preso em Dezembro de 2018, no aeroporto Oliver Tambo, em Joanesburgo, a pedido dos Estados Unidos da América, acusado de crimes ligados as dívidas não declaradas ora em julgamento (RM).
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