Em meio de contradições o Arguido Teófilo Nhangumele admitiu hoje ter usado alcunhas para pedir 50 milhões de dólares a Jan Bustani, no âmbito do projecto de protecção da Zona Económica Exclusiva de Moçambique.
“Frangos” e “raça” são parte das alcunhas usadas em e-mails enviados a Jean Bustani, pelo réu Nhangumele, para alcançar seus intentos.
As alcunhas usadas diziam respeito ao valor que deveria ser acrescentado por Jean Bustani para a posterior distribuição pelos arguidos Teófilo Nhangumele, Armando Ndambi Guebuza e Bruno Langa.
Na divisão dos cinquenta milhões de dólares, no âmbito do projecto de protecção da Zona Económica Exclusiva de Moçambique, Teófilo Nhangumele recebeu 8.5 milhões de dólares, igual valor para Bruno, sendo que Ndambi Guebuza recebeu 33 milhões.
Ainda não foram esclarecidas as circunstâncias em que Armando Ndambi Guebuza recebeu o valor da Privinvesti, sem que tenha nenhum compromisso com a entidade.
Ainda no interrogatório, hoje, o arguido Teófilo Nhangumele, enrolou-se ao tentar esclarecer o porquê de alguns emails enviados ao Jean Bustani terem partido de material da Mulepa, empresa com acções de Cipriano Mutota, Leonardo Pene e Gregório Leão.
Numa audição cheia de contradições, Teófilo Nhangumele chegou a dizer em sede do tribunal, que na viagem à Alemanha, no âmbito do aperfeiçoamento da ideia para a criação de uma representação da Privinvesti, em Moçambique, não conhecia António Carlos do Rosário, do Serviço de Informação e Segurança do Estado (SISE) .
Ontem Teófilo Nhangumele, afirmou que as viagens à Alemanha, foram feitas em nome do Estado moçambicano, por conta da presença de António Carlos do Rosário, que representava o SISE.( RM)
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