O réu Fabião Salvador Mabunda confirmou ter recebido valores do grupo Privinvest, embora não tivesse qualquer relação com esta entidade.
Os valores que se aproximam a 8.9 milhões de dólares foram transferidos várias vezes, para a conta da empresa M Moçambique Construções Limitada, detida por Fabião Mabunda e seus filhos menores.
O réu que é gestor daquela empresa, repassava depois os valores ao casal Gregório e Ângela Leão.
O réu Fabião Mabunda acrescentou que, nalgum momento, parte do valor foi transferida para a conta da sua empresa, em concertação com um amigo seu.
O réu Fabião Mabunda disse ainda ter assinado contratos com o grupo Privinvest apenas para justificar os valores que iam sendo creditados na sua conta.
Fabião Mabunda acrescentou que nem sequer realizou qualquer actividade relacionada com os referidos contratos, embora tenha também passado facturas.
Até porque, a conta da empresa M Moçambique Construções, detida e gerida pelo réu Fabião Mabunda, começou a registar maior fluxo financeiro com as transações financeiras feitas pelo Grupo Privinvest.
Para o comentarista da Rádio Moçambique, Elísio de Sousa, a audição desta segunda-feira está a decorrer sem sobressaltos.
Fabião Salvador Mabunda é o nono réu interrogado, no julgamento sobre o caso dívidas não declarada, desde o seu arranque a 23 de Agosto passado. (RM)
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