O réu Naimo Quimbine confirma ter feito um levantamento de mais de cinco milhões de meticais, emitidos em 11 cheques pela Empresa M-Moçambique Construções.
O réu afirma que os cheques lhe foram entregues pelo reu Khessaugy Pluchand seu colega de trabalho.
Acrescentou que o referido valor foi posteriormente entregue ao réu Khessaugy Pluchand.
Confrontado pelo Ministério Público a respeito das suas declarações, o réu afirmou não ter como comprovar os factos.
Mesmo assim o reu negou alguma ligação com o co-réu Fabião Mabunda, proprietário da Empresa M-Moçambique Construções.
Estas declarações entram em contradição com as que foram prestadas pelo réu na Procuradoria-Geral da República durante a Instrução Preparatória.
Perante esta situação o réu Naimo Quimbibe, preferiu retirar todas as declarações que foram por si prestadas na Procuradoria-Geral da República, alegando não se recorda de nenhuma delas.
Consta também dos autos que o réu Naimo Quimbine, disse em declarações na Procuradoria-Geral da República, que os co-réus Khessaugy Pluchand e Fabião Mabunda tinham uma relação para além da profissional.
Durante a audição o réu Naimo Quimbine, negou as declarações que foram prestadas pela Advogada da Africambios, que antedeu a sua ida a Procuradoria-Geral da República, dando conta de uma suposta morte da Irmã.
O Comentarista da Rádio Moçambique Elisio de Sousa, afirmou que nesta audição o réu Naimo Quimbine tentou faltar com a verdade perante o Tribunal.
Além da Audição esta quinta-feira do réu Naimo Quimbine, a sexta Secção do Tribunal Judicial da cidade de Maputo interrogou também o réu Siminone Mahumane.
Os dois réus, são acusados pelo Ministério Público de Crimes de Associacao para Delinquir e Branqueamento de Capitais.
Esta sexta-feira, o Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, tem agendada a audição dos réus Zulficar Ahmed e Crimildo Manjate. (RM)
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