Retoma, esta quinta-feira, a audição do antigo director-geral do Serviço de Informações e Segurança do Estado (SISE), Gregório Leão.
O réu Gregório Leão é o penúltimo a ser interrogado pela Sexta Secção do Tribunal Judicial da cidade de Maputo, no âmbito do Julgamento do caso Dívidas não declaradas.
A audição do Antigo Director Geral do SISE, foi interrompida na noite da última terça-feira, após o réu ter alegado problemas de saúde.
Para além da audição, esta quinta-feira, do réu Gregório Leão, o juiz Efigénio Baptista marcou também o início do Interrogatório ao réu António Carlos do Rosárioantigo, antigo director de Inteligência do SISE e PCA das empresas PROÍNDICUS, EMATUM E MAM, o último da fila, nos réus do caso Dividas não declaradas.
São 13 crimes que pesam sobre o réu. António Carlos do Rosário, incluindo peculato, por se ter apossado dos fundos remetidos pelo Banco Credit Suisse a Privinvest, resultantes de contratos do empréstimo contraído pela ProÍndicus, com garantias do estado.
A procuradora Ana Sheila Marrengula, refere que no esquema fraudulento que lesou o estado em mais de 2.2 mil milhões de dólares, o réu António Carlos do Rosário recebeu do grupo Privinvest mais de três milhões de dólares.
Com este valor, o réu António Carlos do Rosário, adquiriu e apetrechou imoveis, no seu interesse.
A audição do réu António Carlos do Rosário, vai marcar o fim do interrogatório dos réus, no processo do Julgamento do caso Dívidas não declaradas.
Se tudo correr como o planificado, na próxima segunda-feira inicia a audição de declarantes, num universo de 64, de acordo com a última actualização da Sexta Secção do Tribunal Judicial da cidade de Maputo. (RM)
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