A troika do órgão de cooperação para as áreas de política, defesa e segurança da SADC decidiu prorrogar a presença da tropa regional, em Moçambique, até Janeiro de 2022.
O facto foi revelado pelo chefe de estado moçambicano, Filipe Nyusi, em Pretória, África do sul, no final da Cimeira extraordinária da troika do órgão de cooperação para as áreas de política, defesa e segurança da SADC, convocada pelo respectivo presidente, Cyril Ramaphosa.
“A decisão de hoje, de prolongarmos o período da presença da tropa da SADC, visa simplesmente esclarecer, as posições foram ocupadas mas precisamos de esclarecer, depois fazermos a limpeza total e depois consolidar, porque ficaram um ano e algumas cidades e vilas. Então esse momento é para esclarecer, limpar e consolidar e depois vai se seguir a fase de reconstrução”, afirmou
A primeira fase da missão da Força em estado de alerta da SADC termina a quinze de Outubro corrente.
Foi exactamente por se aproximar a data limite que o presidente da troika do órgão convocou esta cimeira extraordinária, para avaliar o desempenho da tropa regional, na missão de combater o terrorismo e o extremismo violento em Moçambique.
Os líderes regionais da África do Sul, Botswana, Namíbia e Moçambique, que participaram na Cimeira, manifestaram também o seu "apoio incondicional" a Maputo nos "esforços para alcançar a paz e segurança em alguns dos distritos do centro e norte da província de Cabo Delgado.
O presidente Filipe Nyusi diz que Moçambique ficou satisfeito com a avaliação feita, até porque, segundo as suas palavras, a situação melhorou de forma significativa e a vida das pessoas tende a regressar á normalidade nas zonas outrora afectadas pelo terrorismo, em Cabo delgado
Entretanto, a cimeira extraordinária da troika do órgão de cooperação para as aéreas de política, defesa e segurança lamentou e prestou homenagem a três soldados da força regional que perderam a vida no cumprimento da missão em Moçambique.
Trata-se de um tanzaniano e um tswana, vítimas de acidentes de viação, e ainda um tanzaniano morto em combate.
Já o presidente Cyrtil Ramaphosa renovou a disponibilidade da SADC de apoiar Moçambique na erradicação do terrorismo (RM).
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