O Presidente da República, Filipe Nyusi, disse hoje na cidade de Vilankuko, em Inhambane, que o governo continua a buscar parcerias para combater as acções de poluição de oceanos e mares.
Segundo o Chefe de Estado, os oceanos, como reguladores do clima e da temperatura, podem ser entendidos como um património comum da humanidade.
Filipe Nyusi falava na tarde desta quinta-feira na abertura da segunda edição da conferência internacional “Crescendo Azul”, evento de reflexão sobre a sustentabilidade da economia azul. O encontro, que junta várias personalidades do país, da região e de todo o mundo, termina esta sexta-feira.
Disse que para além de fornecer alimentos e sustento a milhões de pessoas, os oceanos oferecem uma estrada natural para as rotas do comércio internacional, ligando todos os continentes do mundo.
“Por estas e mais razões, a protecção dos oceanos constitui em si o elemento privilegiado para o alcance dos objectivos do desenvolvimento sustentável, por forma a que, as nossas acções de hoje, não ameacem o bem-estar das gerações de amanhã. No entanto, uma preocupação que nos chega dos vários cantos do globo, é a utilização indevida dos recursos, o que originará a destruição de habitats. Observa-se actos de poluição, a perda da biodiversidade, a pesca excessiva, alterações climáticas e pressões sobre mares e oceanos, decorrentes do aumento da população nas zonas costeiras, o que pressiona a capacidade dos oceanos do seu papel vital para o bem-estar da humanidade. Por isso, hoje, sob o lema “ Investir na saúde do oceano é investir no futuro do planeta”. Pretendemos, a partir de Vilankulo, orientar as nossas abordagens para que a valorização da importância estratégica do mar, seja concretizada, através de uma gestão sustentada das zonas marítimas”, disse.
No seu discurso, Nyusi sublinhou que a protecção dos oceanos e mares, não deve ser vista apenas como uma questão ambiental.
Dos convidados à conferência, o ministro do Mar de Portugal, Ricardo Serrão Santos, disse ser fundamental e urgente o combate à poluição dos oceanos.
A alta comissária do reino Unido, Nené Iuge, enalteceu os esforços de Moçambique nesta batalha.
A União Africana, representada neste encontro pela Josefa Saco, comprometeu-se em financiar políticas de combate à poluição nos oceanos e mares.
Representantes de outros países e organizações enalteceram nas intervenções deste primeiro dia da conferência internacional ” Crescendo Azul”, na necessidade de conjugação de esforços para assegurar uma economia azul sustentável. (RM)
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