Comunidade moçambicana no Malawi queixa-se ao Presidente da República Filipe Nyusi, de ser vítima de actos de corrupção e maus tratos, protagonizados pela polícia da guarda fronteira de Moçambique.
Agentes da guarda fronteira afectos nos postos fronteiriços da Zambézia, Tete e Niassa são apontados como promotores destes actos condenados por lei.
A informação foi despoletada, esta terça-feira, em Salima no encontro que o presidente Filipe Nyusi manteve com a comunidade moçambicana residente no Malawi.
O cidadão William Sousa que apresentou a mensagem dos moçambicanos no Malawi disse que para além dos actos de corrupção, os moçambicanos no Malawi, queixam-se, igualmente, de dificuldades para a obtenção de documentos de identificação civil, elevadas taxas aduaneiras impostas na exportação de mercadorias de entre outros.
Esta denúncia sobre a corrupção protagonizada pelos agentes da guarda fronteira deixou desapontado o Presidente da República de Moçambique que prometeu dar ordens ao Comando Geral da Corporação para tomar as medidas necessárias.
Nyusi prometeu, igualmente, enviar uma equipa especializada para o Malawi, de modo a compreender o foco do problema sobre os documentos de identificação e solucionar o mesmo com vista a pôr termo a esta preocupação.
Malawi acolhe cerca de quarenta mil e oitocentos cidadãos moçambicanos, e destes, apenas dez mil possuem o registo consular. (RM)
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