O departamento central de combate à corrupção, no Malawi, efectuou esta terça-feira, uma acção de busca e apreensão na sede nacional dos serviços de migração, em conexão com casos de suborno de que são acusados alguns funcionários da instituição.
A acção abrangeu igualmente casas de oficiais superiores da migração, que fazem parte da lista de indivíduos suspeitos de vários crimes relacionados com subornos.
Durante a operação, foram apreendidos vários arquivos, alguns dos quais contêm o histórico de entrada de estrangeiros no país.
Sobre os gestores do departamento de migração, pesam entre várias acusações, a emissão de passaportes com identidade malawiana à cidadãos estrangeiros e a aquisição de uniforme para funcionários no valor de 53 biliões de kwachas, cerca de cinco biliões e oitenta e cinco milhões de meticais.
Esta acção acontece uma semana depois de a polícia malawiana ter detido 65 cidadãos indianos que trabalhavam ilegalmente no Salima Sugar Company.
As detenções dos trabalhadores de nacionalidade indiana ocorreram depois do ministro da segurança interna do Malawi, Richard Chimwendo Banda, ter visitado a empresa açucareira.
Entretanto indivíduos ainda a monte, extraviaram vinte e três computadores do departamento central de auditoria, que continham parte da informação recolhida em várias empresas públicas e instituições do governo.
Os computadores foram subtraídos, uma semana depois de, o presidente da República, Lazarus Chakwera, anunciar um desfalque no valor de um trilião de kwachas, durante o governo de Peter Mutharika.
Contudo, o director do departamento de auditoria central do Malawi, Dickson Chasambira, garantiu que a sua instituição está ainda na posse de informações relevantes sobre escândalos financeiros ocorridos na era de Peter Mutharika. ( RM Blantyre)
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