Na cadeia de Máxima Segurança, vulgo B.O na Matola, província de Maputo, iniciou-se hoje com os trabalhos de reposição de equipamentos eléctricos, informáticos e áudiovisuais, para a retoma na próxima segunda-feira do Julgamento do caso das dívidas não declaradas.
Trata-se de actividades que acontecem a cerca de um mês da suspensão do julgamento do caso que lesou o estado moçambicano em mais de 2.2 mil milhões de dólares, por conta da descoberta de casos positivos da Covid-19, por um lado.
Por outro lado o Julgamento ficou suspenso para permitir com que os mandatários judiciais, pudessem consultar o volumoso processo do caso das dívidas não declaradas, em face da aproximação das alegações finais.
Aqui no recinto da Cadeia de Máxima Segurança, assiste-se desde as primeiras horas de hoje, a movimentação de equipas técnicas de alguns órgãos de comunicação social, que fazem a cobertura do julgamento do caso das dívidas não declaradas.
Sublinha-se neste processo o trabalho da equipe técnica da Rádio Moçambique, que também faz a remontagem do equipamento eléctrico e de transmissão.
No interior da Tenda principal, a equipa do Tribunal Supremo reorganiza o mobiliário que ficou empoeirado por conta tempo da suspensão deste julgamento.
Há indicação é que até domingo próximo, tudo esteja aposto para a retoma do julgamento do caso das dividas não declaradas.
É um julgamento que retoma com a audição ainda dos declarantes.
Neste contexto está agendada para segunda-feira, primeiro dia da retoma, a audição dos declarantes Zulficar Ismail Ahmad, Osman Mahomed e Imiran Adam Issa.
Os declarantes Zulficar Ismail Ahmad e Imiran Adam Issa, serão ouvidos pela segunda vez pelo Tribunal Judicial da cidade de Maputo, no âmbito da produção de provas para a descoberta da verdade material. (RM)
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