O Tribunal Judicial da cidade de Maputo prossegue, esta segunda-feira, com a audição dos declarantes do circuito da ré Ângela Leão, no julgamento do caso das dívidas não declaradas.
Para hoje está agendada a audição dos declarantes, Miguel António Guimarães Alberty e Márcio Dinis Morais Ferreira.
Até este momento já foram ouvidos dois declarantes com ligação a ré Ângela Leão, dos dez alistados pela Sexta secção do Tribunal Judicial da cidade de Maputo.
Trata-se de Italma Pereira, directora-geral da Arktek, que admitiu em sede do Tribunal que a sua empresa, executou mais de 20 projectos imobiliários pertencentes a ré Ângela Leão, esposa do antigo director-geral do Serviço de Informações e Segurança do Estado, Gregório Leão.
Outro declarante é Alexandre Pereira, esposo de Italma Pereira e sócio desta na Empresa Arktek, que confirmou todas as declarações prestadas pela esposa no Tribunal.
Por esclarecer ainda, está a aplicação dos nove milhões de dólares que a família Leão recebeu do Grupo Previnvest, através da Empresa M-Moçambique construções, detida pelo réu Fabião Mabunda.
Na passada sexta-feira o Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, esperava ouvir o declarante Fernando Pereira, que justificou estar em Portugal acometido por doença.
O juiz explicou que não havia motivo de se emitir um mandado de captura porque a ausência está devidamente justificada.
Entretanto, o tribunal anuiu o pedido do declarante Pondeca Dinis Buque, que requereu para não ser ouvido por ser irmão das co-rés Ângela Leão e Mbanda Buque Henning, e cunhado de Gregório Leão. (RM)
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