A União Europeia (UE) recomendou aos funcionários não essenciais da sua representação em Kiev para que deixem a Ucrânia e façam teletrabalho, adiantou, esta sexta-feira, o porta-voz do chefe da diplomacia europeia, Josep Borrel
“Não estamos a promover uma retirada. Por agora, os funcionários não essenciais têm a opção de fazer teletrabalho fora do país", explicou Peter Stano, porta-voz do Alto Representante da UE para a Política Externa e Segurança.
"Continuamos a avaliar a situação à medida que evolui, em estreita consulta e coordenação com os Estados-membros da UE", acrescentou.
O chefe da delegação europeia em Kiev, o estoniano Matti Maasikas, recomendou ao pessoal não essencial para que deixe a Ucrânia "o mais rápido possível", segundo um 'email' divulgado pelo portal EU-Observer.
O porta-voz da diplomacia da UE recusou comentar o conteúdo deste 'email'.
A Letónia e a Estónia pediram, esta sexta-feira, que os seus cidadãos deixem a Ucrânia por causa de uma "séria ameaça à segurança representada pela Rússia perto da fronteira ucraniana e uma ameaça credível de uma escalada da situação", referiram os ministérios dos Negócios Estrangeiros destes países.
Também Oslo, Washington e Londres enviaram a mesma mensagem aos seus cidadãos esta sexta-feira.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Espanha revelou, esta sexta-feira, que tem preparado um dispositivo para a retirada de espanhóis na Ucrânia que pode ser "activado se necessário".
Fontes da diplomacia espanhola confirmaram esta informação à agência EFE, acrescentando que estão a analisar a situação e em contacto com os parceiros e aliados da UE.
Com alguns países e organismos a aconselharem os seus cidadãos e pessoal não essencial a saírem da Ucrânia, outras nações na NATO e UE, tal como a Espanha, decidiram, para já, "não mudar nada".
O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, e do conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, alertaram, esta sexta-feira, que a invasão da Rússia à Ucrânia pode ocorrer ainda durante os Jogos Olímpicos de Inverno, que estão a decorrer em Pequim até 20 de Fevereiro. (RM/ NMinuto)
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