Alguns líderes envolvidos na distribuição de produtos alimentares às pessoas vulneráveis e vítimas do terrorismo, em Cabo Delegado, podem estar envolvidos em actos de abuso de poder e exploração sexual,
A constatação é do Programa Mundial de Alimentação (PMA) que tem recebido relatos dos beneficiários da ajuda alimentar.
Preocupado com a situação, o chefe do escritório do PMA, em Cabo Delgado, Maurício Bortee, reuniu-se, esta quinta-feira, com os governos distritais, técnicos do INGD e parceiros de cooperação para encontrar as melhores formas de dar assistência à população.
“Estas questões que temos recebido fazem referência a algumas vezes, a abuso de poder por parte dos líderes comunitários ou troca de alimentos por questões de sexo e essas questões nós não temos tolerância nenhuma. Tolerância zero para essas questões que prejudicam as comunidades. O nosso objectivo é sempre trazer a assistência para que não haja prejuízo e que apenas haja benefício para as pessoas que servimos e por isso que estamos aqui a tratar dessas questões, junto com todos os parceiros envolvidos”, disse. (RM)
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