Vão hoje a enterrar, em Rustenburg, na Africa do Sul, os restos mortais
da criança moçambicana, de cerca de três anos de idade, assassinada
depois de ter sido violada.
O acto macabro aconteceu no sábado passado, no distrito municipal de
Mosese Kotane.
Contrariando ao desejo do pai, Armindo Romão Manhice, a menor será
sepultada na África do Sul, tudo porque, à semelhança dos progenitores,
a criança assassinada não tinha documentos e nem permissão para viver
na “terra do rand”:
“Questionaram se a criança tinha documentos. Respondi-lhes que apenas
possui documentos moçambicanos mas não o passaporte. Disseram,
então que sem passaporte não seria possível a transladação. Fiquei sem
palavras. Então as autoridades disseram que a única saída seria a criança
ser sepultada em território sul-africano “disse o pai da vítima, Armindo
Manhice, natural do distrito de Funhaloro, província de Inhambane.
Com esta decisão, a família Manhice teve que negociar com as
autoridades locais o espaço para o repouso eterno da filha. As autoridades
locais não dificultaram.
Manhice disse que o passo a seguir será a batalha na Justiça.
Ainda, esta sexta-feira, o Tribunal de Komatipoort vai ouvir o
moçambicano Bonifácio Justino Sigaúque, detido no dia 14 de Abril
corrente, na posse de duas armas do tipo AK-47 e as respectivas
munições.
Este caso foi adiado na última terça-feira, por Sigaúque não se ter
apresentado com um defensor oficioso.
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