O governo anuncia a concessão, a partir do próximo ano, da Estrada nacional número um (EN1), no troço entre a vila de Marracuene, na província de Maputo e a cidade de Xai-Xai, em Gaza.
O ministro das Obras Públicas e Habitação e Recursos Hídricos, explica que a concessão desta infra-estrutura vital para a economia do país, tem em vista assegurar a qualidade da estrada e melhorar a circulação de pessoas e bens.
Carlos Mesquita adiantou que para o efeito, está neste momento em curso a definição das estratégias adequadas para a concessão.
“Lançamos um concurso em finai do no passado que foi apreciado e as propostas que nos foram feitas, deixavam muito a desejar e tivemos que cancelar esse concurso e agora estamos a redefinir uma estratégia mais adequada, até sob o ponto de vista de dimensionamento e integração de mais algumas componentes para avançar. O ideal seria ainda no próximo ano, ou finais deste ano eventualmente podermos reiniciar todo esse processo de concessionamento”, disse.
O ministro das Obras Públicas e Habitação e Recursos Hídricos, falava durante a vista que efectuou às obras de manutenção periódica da EN1, no troço entre 3 de Fevereiro e Incoluane, província de Maputo, numa extensão de 17 quilómetros.
“A impressão que temos é que as obras de manutenção estão de acordo com aquilo que é o projecto. Temos aqui uma massa asfáltica que quando terminada a intervenção, teremos cerca de 5 centímetros de espessura. É preciso reconhecer que o troço 3 de Fevereiro-Incoluane é uma zona que está bastante afectada e teve a última intervenção de vulto há 15 anos. É importante que as vias rodoviárias respeitem um plano adequado de manutenção de rotina e manutenção periódica até ao esgotamento do tempo de vida útil. Infelizmente, por motivos financeiros, não foi possível cumprir com esse plano de calendarização e é por isso que encontramos as vias nesta situação”, explicou o ministro.
Carlos Mesquita disse na ocasião que, para além do troço Marracuene-Xai-Xai, serão igualmente entregues para gestão privada os troços Matola-Boane, Boane-Bela-Vista e Boane-Namaacha, tendo ainda referido que para estas estradas não estão previstas mais portagens. (RM)
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