Província de Maputo. Autoridades migratórias frustram tentativa de travessia ilegal de 51 estrangeiros

Autoridades migratórias frustram tentativa de travessia ilegal de cinquenta e um cidadãos estrangeiros interpelados nos distritos da Manhiça e Moamba na província de Maputo.

Alguns destes cidadãos fazem parte de um grupo de cerca de cento e oitenta sete que foram repatriados, semana finda, provenientes da República do Malawi, que tinham como destino a vizinha África do Sul.

“Este resultado surge na sequência de uma operação conjunta envolvendo agentes do Serviço Nacional de Investigação Criminal, da Polícia da República de Moçambique e do Serviço Nacional de Migração.

O porta-voz das autoridades migratórias na província de Maputo, Juca Bata, explica que alguns dos estrangeiros foram abandonados pelos cidadãos que facilitam a migração ilegal.

 “Estão retidos neste momento na V Esquadra da Machava quarenta e sete cidadão de nacionalidade malawiana, encontrados a caminho da África do sul. Entraram pelo posto de Zóbuè todos, usando certificado de emergência, o que quer dizer que entraram no país de forma legal, contudo, estão retidos neste momento porque o seu país de destino, que é a República da África do sul, não usa o certificado de emergência. Estão retidos ainda na Direcção Provincial de Migração em Maputo quatro cidadãos de nacionalidade malawiana interpelados no posto de 3 de Fevereiro, nas últimas 24 horas, todos estes foram abandonados pelo seu transportador. Na semana passada, devolvemos setenta e sete cidadãos malawianos que estavam retidos no posto de travessia de Ressano Garcia, então, estou a dizer que estes casos são recorrentes. Quando saem do Malawi, atravessam de Zóbuè, não dizem que vão a África do sul, dizem que estão aqui em Moçambique para fazer compras”, disse.

O Porta-voz do Serviço Nacional de Migração, na província de Maputo, refere que as autoridades têm estado a reforçar a vigilância no maior posto de travessia do país, com vista a travar a crescente onda de cidadãos estrangeiros, que tentam cruzar, de forma ilegal o país, com destino a África do sul.(RM)