A Polícia da República de Moçambique (PRM), na Zambézia, está a investigar catorze supostos pescadores retidos, esta terça-feira na Maganja da Costa, quando alegadamente se dirigiam ao distrito de Moma, para exercer actividade piscatória.
Trata-se de doze homens e duas mulheres, que supostamente saíram do povoado de Caburi, no posto administrativo de Maganja-Sede, distrito de Maganja da Costa.
A situação ocorre quando faltam quatro dias para o início do período de veda da pesca de camarão de superfície, no Banco de Sofala, que inclui a costa das províncias de Sofala, Zambézia e parte de Nampula.
Um dos retidos ouvido pela reportagem da Rádio Moçambique, na Maganja da Costa, diz que está de regresso à sua terra natal, Moma, Nampula, depois do contrato de quatro meses expirar, como pescador em Cabuir.
Lordino Maulana de 27 sete anos, nega ser contratante, e diz estar a apoiar o irmão para acomodar os supostos pescadores, enquanto aguardam pelo pagamento dos seus ordenados.
Entretanto, o apontado como patrão, Eliseu Manuel nega ser o responsável dos referidos pescadores.
Por seu turno, o director do Serviço distrital de Investigação Criminal da Maganja da Costa, Pompeu Jota, diz que a investigação prossegue para se apurar o real destino dos supostos pescadores.
De referir que ainda este ano, quarenta e uma pessoas teriam sido retidas no distrito da Maganja da Costa quando os mesmos iam à Moma, em Nampula, para a actividade pesqueira. (RM)
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