Está a reduzir o conflito entre a comunidade de Tacuane e a empresa de capitais indianos que fomenta a produção de borracha no distrito de Lugela, na Zambézia.
É uma informação prestada à imprensa, esta segunda-feira, pela administradora de Lugela, Judite Filipe.
Acções de vandalismo, como a queima de árvores de borracha e invasão aos espaços da empresa ocorriam com frequência, sendo atribuídas as comunidades locais.
A Administradora distrital assegurou que o governo local tem vindo a mediar estes conflitos.
“ Conflitos existem, invasão da população aos espaços que pertencem a empresa, porque em algum momento a nossa população pode não entender isso. Sim, foram compensados, mas há espaço vago e eles constroem, vão capinar, vão fazer as suas machambas mas há uma coordenação que existe com a empresa, que enquanto não estiverem a fazer uso daquele espaço que está vago, eles poderão fazer as suas machambas, estando a trabalhar”, afirmou.
A implementação do projecto de produção de borracha de Tacuane, no distrito de Lugela, iniciou em 2014, com o plantio das árvores, numa área de quinhentos hectares.
Entretanto a empresa tem o título de Uso e Aproveitamento de Terra de cerca de quatro mil hectares para o plantio de árvores de borracha e a respectiva indústria. (RM)
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