Quinhentas e cinquenta e sete pessoas morreram por HIV/SIDA, dos setenta mil casos registados até ao terceiro trimestre deste ano, na Província do Niassa.
O numero de óbitos por HIV/SIDA aumentou em quinze porcento comparativamente a igual período do ano passado em que a doença matou mais de quatrocentas e oitenta e seis pessoas.
Os números foram tornados público esta quinta-feira pelo Secretário de Estado no Niassa, Dinís Vilanculo, na esteira das celebrações do dia Mundial de luta contra o HIV/SIDA.
Vilanculo disse que o número de novas infecções que é de quatro mil e quinhentas pessoas por ano, é preocupante exigindo assim a implementação de programas de prevenção mais eficientes.
O chefe do Conselho dos Serviços de representação de estado no Niassa, disse que o governo vai continuar a intensificar as acções de prevenção, tratamento e mitigação em colaboração com as organizações da sociedade civil.
Na ocasião, Dinís Vilanculo chamou atenção sobre a necessidade de adesão ao diagnóstico e tratamento anti-retroviral e condenou igualmente o estigma e discriminação contra pessoas vivendo com o HIV/SIDA, um dos motivos que propicia o aumento da propagação da doença nas comunidades.
Em mensagem, as organizações de pessoas vivendo com o HIV/SIDA no Niassa afirmam que apesar de todas as unidades sanitárias da Província oferecerem os serviços do TARV, continuam aumentar as novas infecções e mortes relacionados com a doença. (RM)
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