Governo do Malawi retoma conversações com a Tanzânia para resolver o diferendo em torno da posse sobre o lago Malawi.
O processo que está a ser gerido amigavelmente entre os dois estados, aguarda pelo parecer da equipa de mediação internacional, liderada pelo antigo presidente de Moçambique ,Joaquim Chissano.
A disputa de fronteira do lago Malawi, remonta desde 2012, depois de o governo do Malawi conceder a Suretream e à Hamra Oil Company, licenças de prospecção de petróleo e gás nas águas do lago, facto que levantou desentendimentos com a Tanzânia.
A Tanzânia reivindica a parte oriental do lago Malawi, que do lado moçambicano é designado por lago Niassa, a terceira maior extensão de água cercada de terra a nível da África.
A Tanzânia insiste na partilha dos recursos petrolíferos do lago Malawi.
O diferendo está a ser gerido por uma equipa de mediadores criada no mandato da então presidente do Malawi, Joice Banda.
A equipa composta pelos antigos chefes de estado de Moçambique, Joaquim Chissano, da África do Sul Thabo Mbeki e do Botswana Festus Mogae, devia ter apresentado o relatório da medição em 2018, mas não o fez por razões ainda desconhecidas.
Entretanto, o ministro de informação do Malawi, Gospel Kazako, disse que apesar de reconhecer que a disputa de fronteira sobre o lago Malawi é um processo diplomático, o governo de Lazarus Chakwera reitera a posição de que o lago Malawi pertence aos malawianos.
Kazako acrescentou que o governo do Malawi e o seu povo esperam por uma solução lógica do caso que já foi tema de análise no Tratado Anglo Heligoland.( RM Blantyre)
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