Inundações, na província de Maputo, deixam mais de vinte e duas mil pessoas em situação de vulnerabilidade extrema.
É um cenário que resulta da chuva intensa que continua a cair na região, aliada a abertura de comportas em barragens na vizinha África do sul e no Reino de Eswatini.
As referidas famílias, parte das quais nos centros de acomodação, perderam todos os bens por conta das inundações, não havendo certeza de quando poderão regressar às suas habitações para retomar as suas vidas.
Dos afectados, maior parte encontra-se no distrito de Boane, onde há pelo menos oito centros de acomodação.
Até aqui fala-se de pelo menos 22 mil pessoas afectadas pelo fenómeno, número que pode vir a crescer, devido a subida do causal do rio Incomáti que já começou a desalojar famílias no posto administrativo Três de Fevereiro, Xinavane, Calanga e Ilha Josina Machel.
Estima-se em mais de 1.000 pessoas que foram forçadas, nas últimas horas, a abandonar as suas residências para os centros de acomodação, devido a subida do rio Incomáti.
O governador da província de Maputo, Júlio Parruque, que encoraja a retirada de todas as famílias que continuam nas zonas de risco de inundações, sublinhou que a província continua em estado de alerta.
Na província de Maputo há pelo menos 64 mil alunos que perderam aulas na semana passada por conta das inundações, aguardando-se o pronunciamento das autoridades competentes sobre o regresso ou não às salas de aula, esta semana. (RM)
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