1 de Janeiro de 2025
Papa diz que a esperança do mundo está na fraternidade
A República Popular da China concede perdão de dívida de 5 milhões de dólares ao governo do Malawi, para ajudar o país a melhorar o ambiente de investimento e alcançar a estabilidade económica.
O alívio da dívida anunciado pela China é a concretização de uma promessa feita em Agosto do ano passado, aquando da realização do Fórum de Cooperação China-África, em que o governo chinês renunciou 23 empréstimos sem juros concedidos a 17 países africanos.
O embaixador chinês no Malawi, Long Zhou, disse que a renúncia do crédito do Malawi não impõe quaisquer condições, pois tem por objectivo apoiar o país a reduzir o fardo da dívida externa, para poder ter acesso a outros créditos pelo FMI e Banco Mundial.
Segundo Zhou, a China está empenhada em promover a construção de uma comunidade, com um futuro partilhado para a humanidade, por isso que encara o Malawi como um parceiro cooperativo igualitário e nunca impõe quaisquer condições políticas à sua assistência ao país.
“Espero sinceramente que o Malawi possa aproveitar esta oportunidade para melhorar a estrutura da dívida, revitalizar o sector económico e alcançar os objectivos de desenvolvimento na visão do Malawi 2063”- disse Zhou.
Segundo Zhou, China adere à política diplomática que mantém a paz mundial e promove o desenvolvimento comum, e defende o conceito de sinceridade, resultados reais, afinidade e boa-fé para com a África.
O Chefe da diplomacia chinesa no Malawi, prometeu continuar a fortalecer a cooperação económica e comercial pragmática com o Malawi, manter uma comunicação estreita sobre questões de dívida e envidar esforços para o desenvolvimento económico e social do Malawi.
Refira-se que até Dezembro de 2021, a República Popular da China era o quarto maior credor externo do Malawi, com um crédito avaliado em 239.22 milhões de dólares.
O ministro das Finanças do Malawi, Sosten Gwengwe, disse que o gesto do governo chinês é um alívio para o Malawi e os recursos liberados do serviço da dívida seriam usados para outras actividades de desenvolvimento.
Gwengwe deu a conhecer que Malawi e China, estão em negociações para o reescalonamento da dívida remanescente. ( RM Blantyre)
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