O presidente do Malawi, Lazarus Chakwera, lança novo apelo à União Europeia, para a retoma do apoio directo ao orçamento do estado, a fim de livrar o país da crise económica, acentuada com a escassez de divisas.
Lazarus Chakwera lançou o apelo nas conversações bilaterais que manteve com a comissária da UE para as parcerias internacionais, Jutta Urpilainen.
Durante a reunião, Chakwera garantiu à UE que o seu governo está a trabalhar para reformar o sector público, melhorar a gestão das finanças públicas e adoptar medidas para gerir a dívida insustentável por forma a recuperar a confiança dos doadores.
O chefe de estado malawiano, explicou que o seu executivo, herdou do governo anterior, uma dívida insustentável, situação que causou impasse nas discussões com o Fundo Monetário Internacional para uma a concessão de uma janela de crédito.
Em Junho de 2020, quando Chakwera tomou os destinos do Malawi, herdou uma dívida pública de cerca de 4,7 triliões de kwachas e até Setembro de 2022, a mesma situava-se em 7,3 triliões de kwachas, representando um aumento de 14%.
O estadista malawiano, admite que o seu país está a enfrentar sérios constrangimentos que continuam a minar os esforços que visam estabilizar a economia até mesmo para assegurar os ganhos de desenvolvimento que foram alcançados.
Em resposta, a União Europeia pondera a possibilidade de retomar o apoio ao orçamento do Malawi mas, desta vez, direccionado a assistência a sectores específicos e numa primeira fase a educação.
A comissária da UE para as parcerias internacionais, prometeu que a organização continuará a apoiar a agenda de desenvolvimento do Malawi, tendo observado que o apoio directo ao orçamento do estado é baseado em critérios de elegibilidade claros que devem ser seguidos. ( RM Blantyre)
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