A Polícia da República de Moçambique (PRM) entende que os organizadores das marchas que supostamente seriam, pacíficas, pretendiam usar a figura do falecido músico Azagaia, para fins contrários a legalidade.
O posicionamento foi apresentado, esta terça-feira, a jornalistas, pelo Vice-comandante geral da PRM, em conferência de imprensa
Fernando Tsucane acrescentou que, tendo-se apercebido da intenção, a PRM decidiu tomar medidas preventivas e pacíficas, para conter os ânimos dos populares.
“Houve desobediência às autoridades policiais, proferindo injúrias, arremesso de objectos contundentes, confrontação física com agentes da polícia e em alguns casos houve tentativa de apossamento de armas de fogo. Neste termos, com visita a reposição da ordem e segurança públicas, a PRM teve que recorrer ao uso de armas de dispersão de messas, portanto, armas não letais em estrita observância ao princípio de proporcionalidade de forças e equidade de meios” disse.
Na mesma comunicação, a Polícia da República de Moçambique reiterou o seu compromisso e engajamento incondicionais na garantia da Ordem, Segurança e Tranquilidade públicas.
“A PRM apela ainda aos cidadãos a evitarem qualquer confrontação com os membros da Polícia em exercício das suas funções e reitera que não irá tolerar qualquer tentativa de agressão, como está sendo recorrente e por fim, apela a toda a sociedade para uma convivência harmoniosa e no espirito de diálogo para ultrapassar todas as diferenças”, afirmou. (RM)
Bem-vindo ao nosso Centro de Subscrição de Newsletters Informativos. Subscreva no formulário abaixo para receber as últimas notícias e actualizações da Rádio Moçambique.