O Presidente da República, Filipe Nyusi, considera os ataques terroristas em Cabo Delgado e da autoproclamada Junta Militar da Renamo, em Sofala e Manica, uma afronta à independência nacional, integridade territorial e a paz, conquistadas com sacrifício dos moçambicanos.
Filipe Nyusi discursava, esta sexta-feira, na Praça dos Heróis moçambicanos, na cidade de Maputo, local que acolheu as cerimónias centrais alusivas aos 56 anos do desencadeamento da luta de libertação nacional e do Dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique.
“Por isso o lema das celebrações do Dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique deste ano que é: “Foças Armadas de Defesa de Moçambique-50 anos engajados na defesa da soberania, firmes na consolidação da paz”, espelha a forma nítida a sua missão actual que também é de todos nós”, disse.
Segundo o Chefe do Estado, hoje, com o advento da globalização as ameaças são difusas e imprevisíveis, o que exige das Forças Armadas de Defesa de Moçambique um elevado nível de flexibilidade e prontidão combativa.
O Presidente da República disse que a modernização das Forças de Defesa e Segurança é um imperativo nacional, apesar dos desafios que o país ainda enfrenta na provisão de cuidados básicos à população.
O Chefe do Estado dirigiu, igualmente, uma palavra de estima aos 1.529 cidadãos nacionais que, esta sexta-feira, receberam Insígnias de Títulos Honoríficos e Condecorações.
No final do seu discurso Filipe Nyusi, apelou ao cumprimento das medidas de prevenção da Covid-19, numa altura em que o país regista o aumento de casos e mortes devido a doença..
A cerimónia contou com a presença de diversas personalidades.
A Presidente da Assembleia da República, Esperança Bias, pediu total apoio dos moçambicanos às Forças de Defesa e Segurança.
“ Todos nós devemos nos abraçar a estes jovens, homens e mulheres que no dia-a-dia lutam para garantir a integridade deste país”, disse.
Por seu turno o secretário-geral da Frelimo, Roque Silva, disse que o quinquagésimo sexto aniversário do desencadeamento da luta de libertação nacional, constitui um momento de celebração e de desafios que passam pela reposição e ordem e tranquilidade públicas ameaçadas por ataques terroristas e da Junta Militar.
“É importante que continuemos a encorajar esses jovens a lutarem com determinação pela defesa da soberania, de modo a permitir que o resto dos processos de desenvolvimento económico e social e cultural possam correr com a tranquilidade necessária” frisou. (RM)
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