Cólera faz 1.719 mortos no Malawi, com um cumulativo de 56.633 casos.
O número de óbitos, representa uma taxa de letalidade acima de 3%, número que preocupa o governo do Malawi e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O surto que iniciou em Março do ano passado antes da estação chuvosa, está a pressionar o já fraco sistema de saúde, à medida que o número de novos internamentos aumenta.
Os hospitais acusam saturação e o número de profissionais da saúde, está aquém das necessidades.
O ciclone Freddy que provocou o deslocamento de mais de quinhentas mil pessoas, está aumentar a vulnerabilidade das pessoas à cólera.
Estima-se que cerca de 4,8 milhões de crianças enfrentam uma crise humanitária, agravando o risco de contraírem a cólera.
Dados do UNICEF apontam que até finais do mês em curso, quase 250 mil crianças com menos de cinco anos de idade poderá enfrentar desnutrição aguda e mais de 62.000 abraços com a desnutrição grave.
A União Europeia, já disponibilizou 1,5 milhões de euros para ajudar o Malawi a combater o surto, que se vai alastrando a cada dia.
As Nações Unidas lançaram um apelo internacional para a canalização ao país de 45,3 milhões de dólares, para o desencadeamento de várias acções de prevenção e combate à pandemia.
E porque a rede de abastecimento de água foi fragilizada com a destruição de fontes pelo ciclone Freddy, Malawi está agora entre os 22 países de alta prioridade para a Estratégia Global de Água, recentemente actualizada pelo governo dos EUA.
Nas áreas duramente atingidas, o governo continua a restringir a venda de comidas em locais públicos e a confeccionamento de alimentos em funerais. ( RM Blantyre)
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