África do Sul quer assegurar novos investimentos nos próximos 5 anos

O Presidente Cyril Ramaphosa diz que a África do Sul vai procurar assegurar dois triliões de rands, em novos investimentos, nos próximos cinco anos.

Ramaphosa falava hoje, em Sandton, na África do Sul, na abertura da quinta conferência de investimento, que marca o fim da primeira fase de mobilização de investidores nacionais e internacionais.

O estadista sul-africano sublinha que as conferências de investimento, inauguradas em dois mil e dezoito, têm estimulado a modernização industrial, tecnológica e institucional do país.

Ramaphosa diz ainda que os investimentos mobilizados têm apoiado a expansão da capacidade humana, a transferência de conhecimento e a criação de mais empregos na África do Sul.

“ Quase setenta por cento do número total de projectos anunciados desde 2018 estão concluídos ou em vias de conclusão. Até o momento, aproximadamente quatrocentos e sessenta bilhões rands  foram investidos na construção de novas fábricas, compra de equipamentos, construção de estradas, escavação de poços de minas e implantação de infra-estrutura de banda larga. O que realmente se destaca é o impacto desses investimentos na vida dos sul-africanos, que agora podem ganhar uma vida decente e cuidar de suas famílias”, disse.

Apesar de não serem ainda conhecidos os valores, em investimentos, a serem colectados nesta quinta conferência, o presidente Ramaphosa diz acreditar que a aposta de mobilizar um ponto dois trilião de rands, nesta fase, foi conseguida e ultrapassada.    

“ Com o alcance da nossa meta de um ponto dois trilião de rands hoje, lançamos nossos olhos colectivos para o horizonte.Com o vosso apoio, com o vosso investimento, podemos crescer mais, oferecer mais oportunidades e criar ainda mais empregos. Enquanto trabalhamos com dedicação e foco para superar nossos desafios imediatos, não percamos de vista a incrível promessa de nosso país, a África do Sul”, afirmou.

Cyril Ramaphosa apontou que desde o lançamento da iniciativa, a África do Sul teve que lidar com a devastadora pandemia da covid-19; a violência pública de 2021; desastres naturais e o alto custo de vida, agravado pelo conflito na Ucrânia.

Presentemente, de acordo com Ramaphosa, a África do Sul enfrenta a má gestão e corrupção, nos sectores de energia, ferroviário e de logística, como consequência de anos de sub-investimento. ( PR Pretória)