O Tribunal Judicial da Machava agendou para hoje, o interrogatório de dois agentes das Forças de Defesa e Segurança (FDS), implicados no caso de tentativa de assassinato de Nini Satar, em julgamento na Cadeia de Máxima segurança, vulgo B.O, na Matola, província de Maputo.
Trata-se de Edson Muianga, membro da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) e José Ngulele, da Polícia da República de Moçambique (PRM), que, de acordo com o Ministério público, integram o grupo que alegadamente engendrou o plano para eliminar o réu Nini Satar, que se encontra a cumprir uma pena de vinte e quatro anos, pelo seu envolvimento no assassinato do jornalista Carlos Cardoso.
A representante do Ministério público, Mirza Bié, disse, ontem, primeiro dia de julgamento do caso, que o plano iniciou com o cidadão Marcos Macamo, também membro das Forças de Defesa e Segurança.
“O cidadão Marcos Macamo, ora a monte, contactou o seu amigo e colega subordinado Edson Evaristo Dinis Muianga, em troca de quarenta milhões de meticais. Decidiram contactar também o co-arguido Leão Wilson, por intermédio de José Ngulele”, disse.
O assassinato compreendia a aquisição de uma substância química letal para envenenar a água de banho da vítima, sendo que o segundo plano era o uso de uma arma branca, por alguém que se encontrasse no mesmo pavilhão com Nini Satar. (RM)
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