O Embaixador de Moçambique junto das Nações Unidas apela a Rússia e a Ucrânia a retomarem, imediatamente, as negociações directas com vista a pôr fim ao conflito entre os dois países.
Pedro Comissário diz que os beligerantes devem dar uma chance às iniciativas de paz apresentadas por vários estados e pelo Conselho de Segurança da ONU.
Comissário falava, esta segunda-feira, em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, na sessão do Conselho de Segurança da ONU, convocada para analisar a situação humanitária, na Ucrânia.
“ Reiteramos o nosso apelo urgente às partes beligerantes, para que retornem imediatamente às negociações directas conduzidas de boa-fé
Acreditamos que as iniciativas de paz apresentadas por vários Estados, incluindo membros deste Conselho, devem ter uma chance.”, disse.
Após a invasão da Rússia a Ucrânia, quantidades significativas de cereais foram armazenadas, devido a falta de segurança no transporte marítimo de e para Ucrânia.
A situação causou o aumento da inflação e subida do custo de vida em muitos países do mundo, visto que a Ucrânia é um dos maiores produtores de grãos, a nível global.
Para contornar a crise, as Nações Unidas em parceria com os governos turco, ucraniano e russo, oficializaram o acordo de cereais do Mar Negro, que consiste na criação de um corredor humanitário marítimo para o escoamento dos três portos da Ucrânia.
Este acordo expira, esta semana, e para Pedro Comissário, representante de Moçambique na ONU, há necessidade de renovar o memorando.
“Por fim, pedimos que a Iniciativa dos Grãos do Mar Negro, que deve expirar esta semana, seja renovada, aprimorada e expandida de acordo com as conclusões do Grupo de Resposta à Crise Global do Secretário-Geral sobre Alimentos, Energia e Finanças” afirmou.
Por outro lado, Pedro Comissário reconheceu que a lei que rege a protecção dos civis em conflito, ainda carece de um aprimoramento. (RM)
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