O governo sul-africano saúda a iniciativa de chefes de estado africanos de busca de uma solução para pôr fim ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
Num comunicado, distribuído, esta quarta-feira, Pretória diz sentir-se encorajado pela forma como os líderes da Rússia e da Ucrânia receberam e saudaram a iniciativa.
Por outro lado, o governo sul-africano saúda a disposição imediata manifestada para receber os chefes de estado africanos, tanto em Moscovo como em Kiev.
No mesmo comunicado, Pretória apela à comunidade internacional para trabalhar em conjunto para alcançar, com urgência, a cessação das hostilidades e evitar mais perdas de vidas e o deslocamento de civis na Ucrânia.
A África do Sul entende, ainda, que a comunidade internacional deve apoiar um diálogo significativo para uma paz duradoura, que garanta a segurança e a estabilidade de todas as nações.
É nesta base que Pretória reconhece o apoio dado pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, à iniciativa dos líderes africanos.
A África do Sul diz que continua preocupado com a contribuição que o conflito Rússia/Ucrânia está a ter para a crescente insegurança alimentar do continente africano, com o aumento dos custos de grãos e de fertilizantes.
O governo de Pretória reafirma o compromisso da África do Sul para com a Carta das Nações Unidas, incluindo o princípio de que todos os membros devem resolver as disputas internacionais por meios pacíficos.
Pretória diz que apoia o princípio de que os membros devem se abster da ameaça ou uso da força contra a integridade territorial ou a independência política de outros estados.
O estadista sul-africano, Cyril Ramaphosa, em telefonemas separados, apresentou a missão de paz africana aos presidentes da Rússia, Vladmir Putin, e da Ucrania, Volodymyr Zelenskyy.
A missão de paz dos líderes africanos integra os presidentes da África do Sul, Egipto, Uganda, Senegal Congo e Zâmbia.
Os líderes africanos querem encontrar uma solução pacífica para o conflito devastador na Ucrânia, com impacto no continente africano.
Semana passada, o embaixador norte-americano, acreditado em Pretória, acusou o governo sul-africano de fornecer armas e munições à Rússia.
Pretória negou a acusação e o presidente Ramaphosa anunciou uma investigação sobre o assunto ( RM Pretória).
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