A Comissão de Direitos Humanos no Malawi, lança inquérito para apurar o alegado excesso de força usado pela polícia durante a operação de retirada compulsiva de refugiados e requerentes de asilo que haviam fixando residências fora do acampamento de Dzaleka.
A polícia é acusada ainda de ter submetido crianças a duras condições de reclusão.
Foi nesta quarta-feira, que a polícia em Lilongwe invadiu casas e lojas de refugiados, na sua maioria de nacionalidades burundesa e ruandesa, onde deteve 360 cidadãos por terem desrespeitado a ordem governamental de retorno para o acampamento de Dzaleka.
A corporação, recolheu os refugiados e requerentes de asilo, para a cadeia de máxima segurança de Maula, na cidade de Lilongwe.
De seguida, encerraram os estabelecimentos comerciais sob gestão dos visados, e alguns bens foram apoderados por estranhos durante a operação.
A actuação da polícia, não agradou a Comissão de Direitos Humanos no Malawi, que alega ter havido excesso de força.
Esta organização aponta espancamentos, desapropriação de propriedades e submissão de crianças a condições de prisão, como ilegalidades reportadas durante a operação de retirada compulsiva de cidadãos estrangeiros.
Em comunicado, a comissão apela ao Inspector-Geral da Polícia e outras forças de defesa e segurança envolvidas nesta operação, para defender e respeitar os direitos humanos em todas as suas acções.
Mas a polícia malawiana e o serviço nacional da migração e cidadania afirmam que não vão vacilar na sua missão de garantir a ordem, tranquilidade e segurança públicas.
Acrescentaram que operações de género serão realizadas nas cidades de Blantyre, Nzuzu e Zomba e em todos os distritos. (RM Blantyre)
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