O Banco Africano de Desenvolvimento, BAD, necessita de pouco mais de dez biliões de dólares, nos próximos anos, para ajudar o continente a fazer face aos principais desafios.
O valor será investido na construção de infra-estruturas resilientes às mudanças climáticas, projectos na área de transformação estrutural, com particular destaque para a energia.
Entretanto, o BAD, predispôs-se em continuar a apoiar os países membros, incluindo Moçambique, a desenhar, executar e monitorar projectos bancáveis.
Trata-se de projectos, em particular, que integram elementos associados às mudanças climáticas, a componente resiliência.
A informação foi avançada esta sexta-feira, em Sharmy EL-Sheik, no Egipto, pelo Vice-ministro da Economia e Finanças, Amílcar Tivane, no balaço da sua recente participação de Moçambique nas reuniões anuais do BAD.
O Vice-ministro da Economia e Finanças reconheceu que a magnitude dos danos causados pelas calamidades naturais tem estado a aumentar, na sequência do aumento da intensidade e frequência dos choques climáticos.
Durante as reuniões anuais do BAD, o Vice-ministro da Economia e Finanças manteve encontros com dirigentes de outras instituições financeiras internacionais, o caso do Banco Árabe de Desenvolvimento Económico para África, BADEA.
Com esta instituição, que tem financiado projectos concessionais nas áreas de educação e saúde em Moçambique, o encontro serviu para passar em revista projectos em carteira. (RM)
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