Autoridades da migração em Tete, buscam a intervenção do alto comissariado de Moçambique no Malawi, para conter a onda de imigrantes ilegais malawianos, que atravessavam a província com destino à África do Sul.
No ano passado, a província de Tete registou um total de 3.112 estrangeiros ilegais, dos quais 2.693 eram malawianos.
No primeiro trimestre do presente ano, Tete interpelou 242 cidadãos estrangeiros ilegais, sendo 117 malawianos.
O número, segundo a directora provincial de migração em Tete, Flávia Eva Maziquinde, preocupa as autoridades locais, pois o processo de repatriamento, acarreta custos.
Para Flávia Eva, é crucial que os governos da província de Tete e do Malawi, unam esforços para um controlo cerrado do movimento migratório de cidadãos não documentados, que começa a ser um problema comum.
Apesar de, maior número de imigrantes ilegais, ter origem malawiana, Flávia Eva assegura que estes, não constituem ameaça à segurança nacional, quando comparados com os cidadãos oriundos do ocidente e oriente.
As autoridades de migração em Tete, endureceram as medidas de controlo nos postos de travessia, a não emissão de permites, é uma das estratégias de apertar o cerco contra imigrantes ilegais que usavam este tipo de documento para a sua passagem por Moçambique rumo à Africa do Sul. (RM Blantyre)
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