Em Nampula, há cada vez mais funcionários da educação, com destaque para professores, a abandonarem os distritos para trabalhar na capital provincial.
A transferência ou mobilidade tem sido um dos recursos usados, num movimento que preocupa as autoridades governamentais da província.
O facto, segundo o secretário de estado na província de Nampula, Jaime Neto, faz com que, por exemplo, os professores que ficam nos distritos multipliquem as turmas a leccionar, propiciando assim o pagamento excessivo de horas extras, numa altura em que a saúda financeira do país não é das melhores.
Jaime Neto mostrou-se desapontado depois de um informe apresentado, esta terça-feira, pelo governo do distrito de Eráti, que apontou o pedido de transferência de muitos professores para a cidade capital provincial.
O Secretário de Estado que se encontra de visita ao distrito de Eráti, disse que não se justifica proceder-se ao pagamento de horas extras enquanto muitos professores que se refugiam para a cidade de Nampula.
Exortou os administradores distritais a estarem atentos, face a esta situação pois, segundo explicou, estes apenas vão para sentar na capital provincial. (RM)
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