O governo de transição do Sudão e vários movimentos rebeldes daquele país assinaram neste sábado, 03, em Juba, um acordo de paz, com o compromisso destes desmobilizarem os seus efectivos e integra-los às Forças armadas.
A assinatura do memorando, a que assistiram diplomatas tchadianos, qataris, egípcios, da UA e da ONU, visa a acabar com cerca de 17 anos de guerra civil.
O acto é uma prioridade do governo de Khartoum composto por militares e civis, depois da revolta popular que derrubou o antigo Presidente Omar Al Bachir, a 11 de Abril de 2019.
Sob o regime de Al-Bachir, os rebeldes saídos das minorias étnicas que se consideravam marginalizadas num país confrontado com uma grave crise económica, com a perda dos 3/4 das suas reservas de petróleo desde a independência do Sudão do Sul , em 2011.
Com oito protocolos, os mesmos tratam da propriedade das terras, da Justiça transicional, das reparações e compensações, do desenvolvimento do sector nómada e pastoral, e o regresso dos refugiados.
O acordo estipula que os movimentos armados devem ser desmantelados e os seus combatentes serem integrados nas Forças armadas, que serão reorganizadas e serem representativas de todas as componentes do povo sudanês. (RM /Angop)
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