O Presidente da República, Filipe Nyusi, condena os actos de violência perpetrados pelos terroristas e membros da Junta Militar contra a população indefesa e instituições sociais, em alguns distritos das províncias de Cabo Delgado Manica e Sofala.
O Chefe de Estado falava, este domingo na Praça dos Heróis Moçambicanos, quando se dirigia à nação no âmbito da celebração do vigésimo oitavo aniversário do Acordo Geral de paz.
“ O povo moçambicano merece ter um país pacífico para também ter tempo e espaço para erguer os seus sonhos. É nosso ensejo continuar a reforçar a capacidade de intervenção militar e projecção do poder das Forças de Defesa e Segurança para que possam dar resposta cada vez mais eficiente às investidas dos terroristas. Moçambicanos e Moçambicanas, nesta data em que estamos aqui a enaltecer necessidade do diálogo e da paz, como instrumento essencial para o bem-estar do povo, saudamos profundamente as nossas Forças de Defesa e Segurança, que com coragem, bravura, brio profissional, estão empenhadas nos teatros operacionais centro e norte dia e noite” , disse.
O Presidente da República Filipe Nyusi reiterou a disponibilidade do governo em usar todos os recursos ao seu dispor para garantir a ordem e segurança públicas no país.
A cerimónia central dos vinte e oito anos da assinatura do Acordo Geral de Paz contou com diversas personalidades, que este domingo, marcaram presença, na Praça dos Heróis, na cidade de Maputo.
O secretário-geral da Frelimo, Roque Silva, diz que o Dia da Paz deve servir de oportunidade para que os fomentadores da violência armada compreendam que não há razões para a promoção de conflitos entre os moçambicanos.
O Chefe da Delegação da Renamo nas negociações de Paz, em 1992, Raúl Domingos, apela aos moçambicanos a reflectirem sobre a importância da paz para o desenvolvimento do país.
O reverendo Jamisse Taímo disse haver necessidade imperiosa de reconciliação entre os moçambicanos. ( RM)
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