Moçambique participa, a partir desta quinta-feira, em Paris, capital da França, na cimeira sobre um novo pacto financeiro com os países mais afectados pelos efeitos das mudanças climáticas.
Nesta cimeira, a delegação moçambicana é chefiada pelo primeiro-ministro, Adriano Maleane, em representação do Presidente da República, Filipe Nyusi.
O encontro é convocado pelo Presidente Francês, Emmanuel Macron, e antecede a cimeira global da COP sobre o clima, a ter lugar no final deste ano, em Dubai, Emirados Árabes Unidos.
Com o lema: Construindo juntos um sistema financeiro internacional mais reactivo, mais justo e mais solidário, a cimeira de Paris espera encontrar soluções para a redução da emissão global do dióxido de carbono, mas também, em como financiar os países que menos poluem, mas que mais sofrem os efeitos de carbono.
Moçambique é um dos países severamente afectados pelas mudanças climáticas, sendo os últimos acontecimentos, marcados pela passagem dos ciclones IDAI, ANA, Gombe e Freddy, que deixaram um rasto de destruição em algumas províncias do país.
Só para este ano, as previsões indicam que 10 ciclones poderão afectar o país.
É neste sentido que o Embaixador de Moçambique na França, Alberto Maverengue, olha para a cimeira de Paris como um passo importante para que os países mais vulneráveis às mudanças climáticas possam aceder a fundos que ajudem a fazer face a estes fenómenos.
Esta é mais uma, entre as cimeiras organizadas por Paris, em busca de soluções para conter as acções das mudanças climáticas.
Em 2015, na cimeira de Paris, os governos do mundo acordaram em manter o aumento da temperatura média mundial abaixo dos 2 graus centígrados em relação aos níveis pré-industriais e em envidar esforços para limitar o aumento a 1,5 graus centígrados. (RM)
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