Família moçambicana que, semana passada, perdeu quatro membros, no vazamento de um gás tóxico, em Boksburg, pede apoio para transladar os corpos para Moçambique.
Richard Tchuma perdeu, na tragédia da última quarta-feira, quatro familiares, incluindo um menor.
Tchuma diz que, preferencialmente, a família quer que os quatro sejam enterrados em Moçambique, junto dos seus.
No entanto, não há dinheiro para transladar os corpos para o solo pátrio, daí o grito de socorro:
“A nossa preocupação tem que ver com os nossos familiares que perderam a vida. O que nós pedimos é o apoio do governo, porque esta tragédia bateu a nossa porta numa altura em que estamos desprovidos de recursos financeiros. Gostaríamos de ter o apoio do governo para levarmos estas pessoas para junto da família “, disse.
Os quatro familiares de Richard Tchuma fazem parte de um total de onze moçambicanos que morreram após inalar óxido de nitrato, manuseado por garimpeiros ilegais. Ao todo foram dezassete pessoas que perderam a vida.
Até ontem permaneciam internados os três moçambicanos levados para o Hospital OR Tambo, em Kemptonpark.
No fim-de-semana uma delegação da Embaixada Moçambicana e do Consulado de Joanesburgo visitou a zona de Ângelo, para confortar os sobreviventes e os familiares dos perecidos.
Em princípio, esta segunda-feira, a Ministra na Presidência responsável pela Mulher, Criança e Pessoas com deficiência, Nkosazana Dlamini Zuma, deve deslocar-se a Ângelo, para se inteirar do sucedido.
O trágico incidente deu-se na noite da última quarta-feira quando garimpeiros ilegais tentavam abrir uma botija de gás, para o processamento de minérios roubados em minas abandonadas. Na sequência, vazou óxido de nitrato que tirou a vida a dezassete pessoas e levou outras onze para o hospital. ( RM Pretória)
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