Mais de trezentas e sessenta famílias deslocadas, na sequência das acções terroristas, em Cabo Delgado, tentam refazer as suas vidas no centro de reassentamento aberto no distrito de Chiúre.
Com efeito, os homens estão a erguer as suas casas com material local, enquanto as mulheres ajudam a maticar as paredes, num trabalho conjunto para um objectivo comum que é para garantir o conforto da família.
A assistência em alimentos pelo governo e parceiros é satisfatória, sendo que a fome não faz parte das dificuldades actuais dos deslocados reassentados no centro de Marrupa, pelo menos por enquanto, segundo apurou a Rádio Moçambique, na entrevista com algumas famílias.
Entretanto, elas necessitam de lonas para cobrir as suas casas que estão quase prontas e terra, para retomarem a actividade produtiva.
“Eu venho de Quiterajo no distrito Macomia, estou aqui em Marrupa com a minha família. Fugimos da guerra. Aqui onde estamos, nos dão comida e somos visitados sempre. A nossa relação com os nativos é boa. A nossa vida está ir bem aqui. Conseguimos apanhar sono, até sonhamos coisas bonitas. Estou a construir a minha casa, porque a época chuvosa está próxima, depois vou precisar de um espaço para fazer machamba”- disse um dos deslocados.
As dificuldades dos deslocados reassentados em Marrupa tem dias contados, pois, estão em marcha acções visando a disponibilização de lonas e a demarcação de áreas para o cultivo, segundo assegurou a administradora de Chiúre, Etelvina Fevereiro.
O Centro de reassentamento de Marrupa, no distrito de Chiúre, foi visitado, esta quarta-feira; pelo membro da Comissão política e chefe da bancada parlamentar da Frelimo na Assembleia da República, Sérgio Pantie. (RM C Delgado)
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